quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Valinhos Nunca Mais!


Figoville, Feudalinhos, ou O Pequeno Vale do Figo. Nomes que usamos para nos referir à "ilha da fantasia" em que moramos.
Valinhos!
Mas afinal de contas, o que há em Valinhos?
O que acontece de fato, na conhecida "capital do figo roxo"?
Neste humilde blog, pretendemos discutir algumas das características nefastas, escondidas por detrás deste suposto "paraíso".

Certos estamos, a respeito dos seguintes pontos:

- Valinhos passa por um processo de intensa refeudalização. A especulação imobiliária destrói reservas ecológicas e zonas agrícolas de forma criminosa, contando com o apoio do poder público.
- Não existe vida pública em Valinhos. Toda a convivência social é incentivada para acontecer em espaços privados, murados, filmados e fortificados, que além de caros, segregam nichos de públicos.
- A segregação sócio-espacial de Valinhos é brutal. Separando grupos de pessoas de acordo com sua classe social e poder de consumo.
- Não há oposição política em Valinhos. As mesmas famílias e grupos oligárquicos fazem um verdadeiro teatro político e se revezam no poder há décadas, loteando a cidade e os cargos públicos.
- Não há liberdade de imprensa em Valinhos. Os jornais publicam apenas releases mal escritos, colunas de pessoas que parafraseiam a Veja, e apoiam o governo sem qualquer imparcialidade. A "imprensa" valinhense foi literalmente comprada pela prefeitura.
- Valinhos não tem política ambiental. Incendios criminais constantes, e a destruição de áreas de preservação servem para dar lugar a condomínios residenciais. 
- Licitações públicas são vencidas pelas mesmas empresas monopolistas há décadas em alguns casos. 
- Cargos públicos são dados e criados como moeda de troca. Há muito nepotismo e corrupção em todos os setores.
- A juventude valinhense é encorajada a acreditar que nada de bom pode ser feito na cidade, para que a vida noturna por aqui não aconteça. 
- Há um intenso tráfico de drogas nas escolas e bairros afastados do centro, e nada é feito pelas autoridades que tem conhecimento da situação.
- O policiamento ostensivo constante nas entradas e saídas da cidade serve apenas para fichar e catalogar todos os cidadãos de bem de Valinhos, além dos transtornos que causa a quem não faz nada de errado. O policiamento ostensivo é um "toque de recolher" indireto.
- Guias e lombadas são pintadas com uma frequência anormal. Gramas e plantas são trocadas as vistas de todos sem que sequer haja necessidade. Há uma justificativa de gastos públicos em coisas inúteis.
- Centros culturais como a biblioteca são abandonados e jogados às traças. Nossa cidade não valoriza sua história. Apenas Adoniran é lembrado.
- Obras públicas só são feitas em épocas de eleição. Interesses eleitoreiros movem toda e qualquer ação.
- A trânsito de Valinhos é caótico, mal sinalizado, pessimamente pensado e organizado. Em alguns lugares, acidentes são constantes e nada é feito. A população é jogada às traças, por aqueles que superfaturam a construção e reforma de avenidas. As ruas interiores dos bairros são deterioradas e esburacadas. Buracos são tapados por pedras e areia e logo voltam a aparecer. Várias são as nuances dessa questão.
- Sabe os buracos nas ruas mais afastadas do centro? Eles continuam sendo tapados com pedrinhas que riscam o carro, e com areia e piche de quinta categoria. De 3 em 3 meses, eles tapam de novo os mesmos buracos de antes, para justificar os gastos de orçamento. Nas vésperas de eleições, começam a consertar as coisas de fato e de forma mais demorada.


Um comentário:

Opinião